10 março 2008

Vai e não tornes a pecar


Os escribas e os fariseus apresentaram a Jesus uma mulher surpreendida em adultério, colocaram-na no meio dos presentes e disseram a Jesus: «Mestre, esta mulher foi surpreendida em flagrante adultério. Na Lei, Moisés mandou-nos apedrejar tais mulheres. Tu que dizes?».
Jesus acrescentou: «Também Eu não te condeno. Vai e não tornes a pecar».
(cf. Jo 8, 1-11)

"Todos os dias, em todos os recantos do mundo, através dos sacerdotes, seus ministros, Jesus continua a dizer: “Eu te absolvo dos teus pecados...”, vai e não tornes a pecar. É o próprio Cristo que perdoa.
“A fórmula sacramental: «Eu te absolvo...», a imposição das mãos e o sinal da cruz traçado sobre o penitente, manifestam que naquele momento o pecador contrito e convertido entra em contacto com o poder e a misericórdia de Deus. É o momento em que, em resposta ao penitente, a Santíssima Trindade se torna presente para apagar-lhe o pecado e restituir-lhe a inocência, o momento em que a força salvífica da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo é comunicada ao penitente [...]. Deus é sempre o principal ofendido pelo pecado – tibi soli peccavi!, só contra Vós pequei! – e só Deus pode perdoar”

João Paulo II, Exort. Apost. Reconciliatio et paenitentia, 2-XII-1984, n. 31

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