30 novembro 2006

Bodas de ouro de matrimónio



No passado dia 25 de Novembro, o Sr. António e a Sra. Maria Adília festejaram as suas bodas de ouro de Matrimónio.
Para a ocasião, vários familiares, residentes no Luxembrugo, percorreram a distância que os separa das Carvalhas para estarem presentes neste momento de alegria.
A Santa Missa, presidida pelo pároco, foi o momento de dar graças a Deus por todas as alegrias e por todas as dificuldades que, ao longo da vida, foram superando.
Mais uma vez, renovo os meus parabéns aos aniversariantes e uno-me à alegria da família.

Razões para Escolher a vida

1. A Assembleia da República decidiu sujeitar, mais uma vez, a referendo popular o alargamento das condições legais para a interrupção voluntária da gravidez, acto vulgarmente designado por aborto voluntário. Esta proposta já foi rejeitada em referendo anterior, embora a percentagem de opiniões expressas não tivesse sido suficiente para tornar a escolha do eleitorado constitucionalmente irreversível, o que foi aproveitado pelos defensores do alargamento legal do aborto voluntário.
Nós, Bispos Católicos, sentimos perplexidade acerca desta situação. Antes de mais porque acreditamos, como o fez a Igreja desde os primeiros séculos, que a vida humana, com toda a sua dignidade, existe desde o primeiro momento da concepção. Porque consideramos a vida humana um valor absoluto, a defender e a promover em todas as circunstâncias, achamos que ela não é referendável e que nenhuma lei permissiva respeita os valores éticos fundamentais acerca da Vida, o que se aplica também à Lei já aprovada. Uma hipotética vitória do “não” no próximo referendo não significa a nossa concordância com a Lei vigente.


2. Para os fiéis católicos o aborto provocado é um pecado grave porque é uma violação do 5º Mandamento da Lei de Deus, “não matarás”, e é-o mesmo quando legalmente permitido.

Mas este mandamento limita-se a exprimir um valor da lei natural, fundamento de uma ética universal. O aborto não é, pois, uma questão exclusivamente da moral religiosa; ele agride valores universais de respeito pela vida. Para os crentes acresce o facto de, na Sua Lei, Deus ter confirmado que esse valor universal é Sua vontade.

Não podemos, pois, deixar de dizer aos fiéis católicos que devem votar “não” e ajudar a esclarecer outras pessoas sobre a dignidade da vida humana, desde o seu primeiro momento. O período de debate e esclarecimento que antecede o referendo não é uma qualquer campanha política, mas sim um período de esclarecimento das consciências. A escolha no dia do referendo é uma opção de consciência, que não deve ser influenciada por políticas e correntes de opinião. Nós, os Bispos, não entramos em campanhas de tipo político, mas não podemos deixar de contribuir para o esclarecimento das consciências. Pensamos particularmente nos jovens, muitos dos quais votam pela primeira vez e para quem a vida é uma paixão e tem de ser uma descoberta.

Assim enunciamos, de modo simples, as razões para votar “não” e escolher a Vida:


1ª. O ser humano está todo presente desde o início da vida, quando ela é apenas embrião. E esta é hoje uma certeza confirmada pela Ciência: todas as características e potencialidades do ser humano estão presentes no embrião. A vida é, a partir desse momento, um processo de desenvolvimento e realização progressiva, que só acabará na morte natural. O aborto provocado, sejam quais forem as razões que levam a ele, é sempre uma violência injusta contra um ser humano, que nenhuma razão justifica eticamente.


2ª. A legalização não é o caminho adequado para resolver o drama do “aborto clandestino”, que acrescenta aos traumas espirituais no coração da mulher-mãe que interrompe a sua gravidez, os riscos de saúde inerentes à precariedade das situações em que consuma esse acto. Não somos insensíveis a esse drama; na confidencialidade do nosso ministério conhecemos-lhe dimensões que mais ninguém conhece. A luta contra este drama social deve empenhar todos e passa por um planeamento equilibrado da fecundidade, por um apoio decisivo às mulheres para quem a maternidade é difícil, pela dissuasão de todos os que intervêm lateralmente no processo, frequentemente com meros fins lucrativos.


3ª. Não se trata de uma mera “despenalização”, mas sim de uma “liberalização legalizada”, pois cria-se um direito cívico, de recurso às instituições públicas de saúde, preparadas para defender a vida e pagas com dinheiro de todos os cidadãos.

“Penalizar” ou “despenalizar” o aborto clandestino, é uma questão de Direito Penal. Nunca fizemos disso uma prioridade na nossa defesa da vida, porque pensamos que as mulheres que passam por essa provação precisam mais de um tratamento social do que penal. Elas precisam de ser ajudadas e não condenadas; foi a atitude de Jesus perante a mulher surpreendida em adultério: “alguém te condenou?... Eu também não te condeno. Vai e doravante não tornes a pecar”.

Mas nem todas as mulheres que abortam estão nas mesmas circunstâncias e há outros intervenientes no aborto que merecem ser julgados. É que tirar a vida a um ser humano é, em si mesmo, criminoso.


4ª. O aborto não é um direito da mulher. Ninguém tem direito de decidir se um ser humano vive ou não vive, mesmo que seja a mãe que o acolheu no seu ventre. A mulher tem o direito de decidir se concebe ou não. Mas desde que uma vida foi gerada no seu seio, é outro ser humano, em relação ao qual tem particular obrigação de o proteger e defender.


5ª. O aborto não é uma questão política, mas de direitos fundamentais. O respeito pela vida é o principal fundamento da ética, e está profundamente impresso na nossa cultura. É função das leis promoverem a prática desse respeito pela vida. A lei sobre a qual os portugueses vão ser consultados em referendo, a ser aprovada, significa a degenerescência da própria lei. Seria mais um caso em que aquilo que é legal não é moral.


3. Pedimos a todos os fiéis católicos e a quantos partilham connosco esta visão da vida, que se empenhem neste esclarecimento das consciências. Façam-no com serenidade, com respeito e com um grande amor à vida. E encorajamos as pessoas e instituições que já se dedicam generosamente às mães em dificuldade e às próprias crianças que conseguiram nascer.



Lisboa, 19 de Outubro de 2006

Conferência Episcopal Portuguesa

27 novembro 2006

Serviço Paroquial

Segunda feira, 27 de Novembro:
17h: Santa Missa na Igreja Paroquial

Terça feira, 28 de Novembro:
17h: Santa Missa na Igreja Paroquial
17.30h: Santa Missa na Relva

Quarta feira, 29 de Novembro
17h: Santa Missa na Igreja Paroquial

Quinta feira, 30 de Novembro
17h: Santa Missa na Igreja Paroquial
17.30: Santa Missa em Colo de Pito

Sexta feira, 01 de Dezembro
17h: Santa Missa na Igreja Paroquial

Sábado, 02 de Dezembro
18.15h: Santa Missa em Colo de Pito

Domingo, 26 de Novembro
10h: Santa Missa na Igreja Paroquial

24 novembro 2006

Na casa do Pai

Na madrugada de ontem, faleceu a Sra. Florinda Pereira Esteves, com 95 anos, natural da freguesia das Monteiras. Ao longo dos ultimos anos, residiu no Lar da Santa Casa da Misericordia de Castro Daire.
O seu funeral realizar-se-á amanha, sabado, pelas 14h, na Igreja Paroquial, seguindo depois para o cemiterio.
À familia, deixo os meus pêsames e a certeza da minha oração.

20 novembro 2006

Serviço paroquial

Segunda feira, 20 de Novembro:
17h: Santa Missa na Igreja Paroquial, por alma de Henrique da Costa Ferreira, intenção da Esposa

Terça feira, 21 de Novembro:
17h: Santa Missa na Igreja Paroquial, pelas seguintes intenções
- Alma de António Luis, int. de Maria da Glória
- Obr. de Albertina Maria Rocha Gonçalves
- Alma de Hermínio Gonçalves, Carolina da Rocha, Joaquim Gonçalves e Maria de Jesus Rocha Costa, int. de Maria do Rosário Gonçalves

18h: Santa Missa na Relva

Quarta feira, 22 de Novembro
17h: Santa Missa na Igreja Paroquial, por alma de José Ferreira Gonçalves, int. do Sagrado Coração de Jesus

Quinta feira, 23 de Novembro
17h: Santa Missa na Igreja Paroquial, pelas seguintes intenções:
- Obr. de Albertina Maria Rocha Gonçalves
- Alma de Joaquim Gonçalves da Silva, Piedade da Rocha, Carolina da Rocha, Joaquim Gonçalves e Maria de Jesus da Rocha, int de Maria do Carmo Gonçalves
- Alma de José Ferreira Gonçalves e esposa, int. dos filhos

18: Santa Missa na Relva

Sexta feira, 24 de Novembro
17h: Santa Missa na Igreja Paroquial, por alma de Américo Pereira da Silva, Arminda Morais, José Pereira da Silva e Maria da Nazaré, int. de Gentil Morais da Silva

Sábado, 25 de Novembro
18.15h: Santa Missa em Colo de Pito

Domingo, 26 de Novembro
10h: Santa Missa na Igreja Paroquial

16 novembro 2006

Fotos da inauguração do Monumento ao Imaculado Coração de Maria

Algumas fotos da inauguração do Monumento ao Imaculado Coração de Maria podem ser vistas aqui.

15 novembro 2006

Freguesia das Monteiras ficou muito mais rica

No passado dia 5 de Novembro, a freguesia das Monteiras consagrou-se ao Imaculado Coração de Maria.

Deu-se início a esta linda e grandiosa Festa na Igreja Paroquial das Monteiras, pelas 15 horas, com a celebração da Santa Missa, celebrada pelo Ex.mo Monsenhor, Vigário Geral, Eduardo Russo, da Diocese de Lamego, com a presença do Ex.mo Monsenhor Alfredo Melo, Vigário Geral da Diocese de Viseu e responsável máximo da Associação Nacional do Grupo da Imaculada, o Ex.mo Senhor Padre Diogo, antecedente Pároco desta Freguesia e o actual Pároco José Alfredo e outros. Esteve presente a Banda de Música dos Bombeiros Voluntários de Castro Daire, que fez um acompanhamento digno, tanto na Igreja, como na actuação no Cortejo. Esteve presente também a Senhora Presidente da Câmara Municipal de Castro Daire, Eng. Maria Eulália, a Corporação dos Bombeiros Voluntários de Farejinhas que fizeram a guarda de honra à Imaculada, os Escuteiros da Freguesia das Monteiras e toda a Freguesia das Monteiras e outros fieis de várias povoações vizinhas.

Depois da Santa Missa, seguiu-se a Procissão, executando a referida Banda de Musica o Hino à Nossa Senhora (Coração Virginal). Rezou-se o terço e, no fim de cada mistério, a Banda voltava a executar o mesmo Hino e, diga-se, foi com muita devoção que se chegou até ao Nicho, seguindo-se a Benção do mesmo onde aí ficou colocada e muito bem a Imagem da Imaculada, com toque de continência executado pela mesma Banda de Música. Este Nicho fica situado junto à estrada municipal, com ligação Monteiras, Relva.

Se é verdade que nós, residentes na Freguesia das Monteiras estamos felizes, também não é mentir que temos responsabilidades acrescidas em adorar e respeitar o Coração da Imaculada, pois somos os primeiros no Conselho de Castro Daire, a obter tão admirável e digno monumento.

No final, nos fundos da residência Paroquial, foi servido a todas as pessoas e entidades um lanche, onde tudo correu com esmera educação.

Como Presidente da Junta desta freguesia, queria agradecer à Senhora Professora Maria José Bastos e a seu marido, Senhor Bastos, pela brilhante ideia que foi a de trazer para as Monteiras o mais puro coração da Humanidade.

Queria agradecer igualmente aos Senhores Párocos que serviram e servem esta Freguesia, assim como a toda a Comissão do Conselho Económico da Igreja das Monteiras, pelo trabalho digno que prestaram à Comunidade, e a todas as pessoas que colaboraram para que tudo decorresse da melhor forma possível.

Américo Pereira da Silva, in Notícias de Castro Daire, 2006.11.10

Inauguração do Monumento ao Sagrado Coração de Maria da nossa paróquia

No passado dia 5 de Novembro, Domingo, a Paróquia de Monteiras foi consagrada ao Coração Imaculado de Maria. Como sinal visível dessa consagração, foi construído um Monumento a Nossa Senhora, na estrada que liga a povoação das Monteiras à Relva.
A ideia para este projecto pertenceu ao Casal Bastos, natural da freguesia e residente habitualmente em Viseu.

Estes Monumentos, que se têm espalhado pelo nosso país e pelo estrangeiro, são promovidos pelo Grupo da Imaculada, um movimento que, inspirado na Mensagem de Fátima, promove a consagração das paróquias e das pessoas ao Imaculado Coração da nossa boa Mãe do Céu, em resposta ao pedido que Nossa Senhora fez em Fátima, quando apareceu aos três pastorinhos.

Graças à ajuda de muitas pessoas e instituições, a ideia foi-se concretizando e, no passado dia 5 de Novembro, depois da Santa Missa presidida por Mons. Eduardo Russo, Vigário Geral da Diocese de Lamego, a imagem de Nossa Senhora foi em procissão da Igreja para o Monumento.

Nas cerimónias, além do Mons. Eduardo Russo, estiveram presentes o Mons. Alfredo Melo, Vigário Geral de Viseu e Assistente Nacional do Grupo da Imaculada, o Pe. Diogo Pereira Filipe, anterior pároco de Monteiras, o Pe. António Silveira, o Pe. Manuel Tavares e o actual pároco, Pe. José Alfredo.



Depois da Santa Missa, enquanto se rezava o terço, a procissão saiu da Igreja e foi em direcção ao Monumento.



Depois da benção do mesmo, foi feita a consagração da Paróquia ao Imaculado Coração de Maria, terminada a qual, foi deposta a imagem no lugar previsto, pelo Mons. Eduardo Russo e pelo Sr. Pe. Diogo Filipe.



No final das cerimónias, houve um lanche no Salão Paroquial, para o qual foram convidadas todas as pessoas presentes, entre as quais estava a Sra. Presidente da Camara, que teve a amabilidade de estar presente.

Tudo isto só foi possível graças à colaboração de algumas pessoas e instituições. Antes de mais, do Casal Bastos, grande promotor deste projecto. Além deles, foi constituida uma Comissão para a execução dos trabalhos e para a preparação das cerimónias, encabeçada pelo Sr. Lote Santos Ferreira, que foi incansável. Uma palavra de agradecimento também ao Grupo da Imaculada, que através da D. Angelina Pinto Leite e do Casal Brito Faro, que tudo fizeram para que tudo decorresse da melhor maneira. Uma palavra também de muito apreço à Junta de Freguesia, por toda a colaboração prestada. Um agradecimento também muito especial ao Sr. Pe. Diogo Pereira Filipe por ter encorajado este projecto. Por fim, um agradecimento cheio de reconhecimento a todos aqueles que contribuiram, não só na preparação das cerimónias, como também para o lanche que fechou o dia de festa da Nossa Paróquia.

06 novembro 2006

Calendário semanal

Segunda feira, 06 de Novembro:
17h: Santa Missa na Igreja Paroquial

Terça feira, 07 de Novembro:
17h: Santa Missa na Igreja Paroquial
17.30h: Santa Missa na Relva

Quarta feira, 08 de Novembro
17h: Santa Missa na Igreja Paroquial

Quinta feira, 09 de Novembro
9h: Visita aos doentes da Relva, seguida de confissões na Capela
17h: Santa Missa na Igreja Paroquial
17.30h: Santa Missa na Relva

Sexta feira, 10 de Novembro
9h: Visita aos doentes de Colo de Pito, seguida de confissões na Capela
17h: Santa Missa na Igreja Paroquial

Sábado, 11 de Novembro
18h: Santa Missa em Colo de Pito

Domingo, 12 de Novembro
10h: Santa Missa na Igreja Paroquial

Jubileu das Almas - Novembro 2006

No passado sábado, 04 de Novembro, a Paróquia celebrou o Jubileu das Almas, promovido pela Irmandade.
Às 8.30 foi exposto o Santíssimo Sacramento, rezou-se o terço pela alma dos fiéis defuntos da paróquia e foi dada a benção com o Santíssimo.
Às 9h deu-se início às oonfissões. Estiveram presentes vários sacerdotes, para além do pároco.
No final das confissões, foi celebrada a Santa Missa, onde foram cantados ofícios pelos defuntos.
Ao contrário dos anos anteriores, não foi possível ir em procissão ao cemitério, pois a chuva não o permitiu.