29 setembro 2009

Nomeação

Com data de 25 de Setembro, o Sr. D. Jacinto, Bispo de Lamego, nomeou-me Pároco de Cujó, acumulando com as funções de Pároco em Moura Morta e Monteiras, e Vigário Paroquial de Pendilhe.

O Sr. Pe. Diogo, até agora Pároco de Cujó, passará a ser o novo Pároco de Gosende, também no concelho de Castro Daire.

Festa dos Arcanjos S. Miguel, S. Gabriel e S. Rafael


Entre «os puros espíritos que também são denominados Anjos» (Credo do Povo de Deus), sobressaem três, que têm sido especialmente honrados, através do séculos e a Liturgia une na mesma celebração. Além das funções próprias de todos os Anjos, eles aparecem-nos, na Escritura Sagrada, incumbidos de missão especial.

S. Miguel (= «Quem como Deus»?) é o príncipe dos Anjos, identificado, por vezes, como o Anjo do turíbulo de ouro de que fala o Apocalipse. É o Anjo dos supremos combates. É o melhor guia do cristão, na hora da viagem para a eternidade. É o protector da Igreja de Deus (Apoc. 12-19).

S. Gabriel (= «Deus é a minha força») é o mensageiro da Incarnação (Dan. 9, 21-22). É o enviado das grandes embaixadas divinas: anuncia a Zacarias o nascimento do Precursor e revela a Maria o mistério da divina Maternidade. Pio XII, em 12 de Janeiro de 1951, declarou este Arcanjo patrono das telecomunicações.

S. Rafael (= «Medicina de Deus») manifesta-se na Bíblia como diligente e eficaz protector duma família, que se debate para não sucumbir às provações. É conselheiro, companheiro de viagem, defensor e médico. Honrando os Anjos, cuja existência nos é abundantemente testemunhada pela Sagrada Escritura, nós exaltamos o poder de Deus, Criador do mundo visível e invisível.

In Liturgia.pt

19 setembro 2009

Falecimento

Na manhã de ontem, faleceu, no Lar da Santa Casa da Misericórdia de Castro Daire, a Sra. Justina Pereira.

O seu funeral realiza-se este sábado, pelas 16h, na Igreja Matriz das Monteiras.

À sua família deixo as mais sinceras condolências e a certeza das minhas orações.

15 setembro 2009

Memória de Nossa Senhora das Dores

Nota Histórica
Presente junto da Cruz, Maria vive e sente os sofrimentos de Seu filho. Por isso a liturgia lhe dedica hoje especial atenção, depois de ter celebrado ontem a Exaltação da Santa Cruz. As dores da Virgem, unidas aos sofrimentos de Cristo foram redentoras, indicando-nos o caminho da nossa dor.

Evangelho segundo S. João (19,25-27)
Junto à cruz de Jesus estavam, de pé, sua mãe e a irmã da sua mãe, Maria, a mulher de Clopas, e Maria Madalena.
Então, Jesus, ao ver ali ao pé a sua mãe e o discípulo que Ele amava, disse à mãe: «Mulher, eis o teu filho!»
Depois, disse ao discípulo: «Eis a tua mãe!» E, desde aquela hora, o discípulo acolheu-a como sua.

Comentário
A FESTA DE HOJE convida-nos a aceitar os sofrimentos e contrariedades da vida para purificarmos o coração e corredimirmos com Cristo. A Virgem ensina-nos a não nos queixarmos dos nossos males, pois Ela nunca o fez; anima-nos a uni-los à Cruz redentora do seu Filho e a convertê-los num bem para a nossa família, para a Igreja, para toda a humanidade.

A dor que teremos de santificar consistirá freqüentemente numa soma de pequenas contrariedades diárias: esperas que se prolongam, mudanças de planos, projetos que não se realizam... Noutras ocasiões, apresentar-se-á sob a forma de pobreza, de perda progressiva do nível de vida a que se estava acostumado, e quantas vezes até de falta do necessário. E essa pobreza será um grande meio para nos unirmos mais a Cristo, para imitá-lo no seu desprendimento absoluto das coisas, mesmo das mais imprescindíveis. Olharemos então para a Virgem no Calvário, no momento em que despojam o seu Filho daquela túnica que Ela tecera com as suas mãos, e acharemos consolo e forças para prosseguirmos a nossa caminhada com paz e serenidade.

Pode sobrevir-nos também a doença, e pediremos a graça de aceitá-la como um tesouro, como uma carícia de Deus, e de mostrar-nos agradecidos pelo tempo em que talvez não tenhamos sabido apreciar plenamente o dom da saúde. A doença, em qualquer das suas formas – mesmo psíquica –, pode ser a “pedra de toque” que comprove a solidez do nosso amor ao Senhor e da nossa confiança nEle. Enquanto estamos doentes, podemos crescer mais rapidamente nas virtudes, principalmente nas teologais: na fé, pois aprendemos a ver nesse estado a mão providente do nosso Pai-Deus; na esperança, pois sempre estamos nas mãos do Senhor, especialmente quando nos sentimos mais fracos e necessitados; na caridade, oferecendo a dor, sendo exemplares na alegria com que amamos essa situação que Deus quer ou permite para nosso bem.

Freqüentemente, o lado mais difícil da doença é a forma em que se apresenta: “a sua inusitada duração, a impotência a que nos reduz, a dependência a que nos obriga, o mal-estar que provém da solidão, a impossibilidade de cumprirmos os deveres de estado... Todas essas situações são duras e angustiantes para a nossa natureza. Apesar de tudo, e depois de termos empregado todos os meios que a prudência aconselha para recuperarmos a saúde, temos de repetir com os santos: «Ó meu Deus! Aceito todas essas modalidades: o que quiseres, quando quiseres e como quiseres»”. Pediremos a Deus mais amor e dir-lhe-emos devagar, com um completo abandono: “Tu o queres, Senhor?... Eu também o quero!”

Sempre que o fardo nos pareça excessivamente pesado para as nossas poucas forças, recorreremos a Santa Maria pedindo-lhe auxílio e consolo, “pois Ela continua a ser a amorosa consoladora de tantas dores físicas ou morais que afligem e atormentam a humanidade. Ela conhece bem as nossas dores e as nossas penas, pois também sofreu desde Belém até o Calvário: uma espada trespassará o teu coração. Maria é a nossa Mãe espiritual, e uma mãe sempre compreende os seus filhos e os consola nas suas necessidades.

“Por outro lado, Ela recebeu de Jesus na Cruz a missão específica de amar-nos, de só e sempre amar-nos para nos salvar. Maria consola-nos sobretudo mostrando-nos o crucifixo e o paraíso [...].

“Ó Mãe Consoladora, consolai-nos, fazei que todos compreendamos que a chave da felicidade está na bondade e no seguimento fiel do vosso Filho Jesus”.

In Liturgia.pt, Evangelhoquotidiano.org e Franciscofcarvajal.org

14 setembro 2009

Exaltação da Santa Cruz

Hoje a Igreja celebra a Festa da Exaltação da Santa Cruz.

Nota Histórica
Foi na Cruz que Jesus Cristo ofereceu ao Pai o Seu Sacrifício, em expiação dos pecados de todos os homens. Por isso, é justo que veneremos o sinal e o instrumento da nossa libertação.
Objecto de desprezo, patíbulo de infâmia, até ao momento em que Jesus «obediente até à morte» nela foi suspenso, a Cruz tornou-se, desde então, motivo de glória, pólo de atracção para todos os homens.
Ao celebrarmos esta festa, nós queremos proclamar que é da cruz, «sinal do amor universal de Deus, fonte de toda a graça» (N.A., 4) que deriva toda a vida de Igreja. Queremos também manifestar o nosso desejo de colaborar com Cristo na salvação dos homens, aceitando a Cruz, que a carne e o mundo fizeram pesar sobre nós (G.S. 38).

Do Evangelho segundo S. João 3,13-17.
Pois ninguém subiu ao Céu a não ser aquele que desceu do Céu, o Filho do Homem.
Assim como Moisés ergueu a serpente no deserto, assim também é necessário que o Filho do Homem seja erguido ao alto,
a fim de que todo o que nele crê tenha a vida eterna.
Tanto amou Deus o mundo, que lhe entregou o seu Filho Unigénito, a fim de que todo o que nele crê não se perca, mas tenha a vida eterna.
De facto, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele.

Comentário
«Ele entregou-Se a si mesmo à morte e, pela ressurreição, destruiu a morte e renovou a vida» (Oração eucarística IV)

No Credo proclamamos, a propósito do caminho de Cristo: «Desceu à mansão dos mortos». [...] A liturgia aplica à descida de Jesus à noite da morte as palavras do salmo 24 (23): «Ó portas, levantai os vossos umbrais! Alteai-vos, pórticos eternos!» A porta da morte está fechada: ninguém pode passar através dela. Não há chave para essa porta de ferro. No entanto, Cristo tem a chave. A Sua cruz abre de par em par todas as portas invioláveis da morte, que deixaram de ser inexpugnáveis. A Sua cruz, a radicalidade do Seu amor, é a chave que abre essa porta. O amor Daquele que, sendo Deus, Se fez homem para poder morrer tem força para abrir a porta. É um amor mais forte do que a morte.

Os ícones pascais da Igreja do Oriente mostram como Cristo entra no mundo dos mortos. As Suas vestes são luminosas, porque Deus é luz. «A noite seria, para Ti, brilhante como o dia» (Sl 139 (138), 12). Jesus entra no mundo dos mortos com os estigmas; as Suas chagas, os Seus sofrimentos tornaram-se poderosos: são amor capaz de vencer a morte. Jesus encontra Adão e todos os homens que esperam nas sombras da morte. Vendo-os, quase podemos ouvir a oração de Jonas: «Clamei a Ti do meio da morada dos mortos e Tu ouviste a minha voz» (Jn 2, 3).

Pela encarnação, o Filho de Deus fez-Se um com os seres humanos, com Adão. Mas só quando realizou o supremo acto de amor, descendo da noite da morte, levou a bom termo o caminho da encarnação. Pela Sua morte, tomou pela mão Adão e toda a humanidade expectante e guiou-os para a luz.

Papa Bento XVI, in Homilia para a Vigília pascal, 07/04/2007

In Evangelhoquotidiano.org e liturgia.pt

05 setembro 2009

Falecimento

Faleceu, ao princípio da tarde de hoje, o Sr. José da Costa, marido da Sra. Maria do Céu Macedo.

Os seus restos mortais encontram-se em câmara ardente na Capela Mortuária da Paróquia.

O seu funeral realiza-se amanhã, na Igreja Paroquial de Monteiras, pelas 16h.

À sua esposa, demais família e amigos deixo os meus sinceros pêsames e a certeza das minhas orações.
Na manhã de hoje, na Capela de S. João Baptista, na Relva, celebraram as suas bodas de ouro matrimoniais o Sr. António Trindade da Silva Moreira e a Sra. Isaura Esteves Miguel.

A eles, à sua família e amigos desejo as maiores felicidades e todas as graças e bênçãos do Céu.

Renovação da consagração da Paróquia ao Imaculado Coração de Maria

No dia 30 de Agosto, a Paróquia de Monteiras renovou a sua consagração ao Imaculado Coração de Maria.

A Santa Missa foi presidida pelo Sr. Cón. Joaquim Dias Rebelo, Vigário Geral da Diocese de Lamego.

Marcaram presença os Bombeiros Voluntários de Farejinhas, que fizeram guarda de honra ao Andor do Imaculado Coração de Maria.

No dia anterior, a imagem de Nossa Senhora tinha sido levada, em procissão de velas, do seu Monumento para a Igreja.

Na sua homilia, o Sr. Vigário Geral reforçou a necessidade de todos sermos coerentes com a fé que professamos em Nosso Senhor Jesus Cristo.

Ao terminar a Eucaristia, o Pároco agradeceu a presença do Sr. Vigário Geral e das amáveis palavras que este lhe tinha dirigido. Agradeceu a presença dos Bombeiros, das autoridades civis e a preciosa colaboração que o Conselho Económico tem prestado a toda a Paróquia. Agradeceu ainda a todos aqueles que colaboraram para que a Paróquia fosse consagrada ao Imaculado Coração de Maria, bem como a presença do Grupo da Imaculada, movimento que promove estas consagrações.

No final da Eucaristia, a imagem de Nossa Senhora foi levada em solene procissão até ao Monumento, onde foi renovada a consagração. A imagem foi, posteriormente, colocada no seu Monumento.

A terminar, cantaram-se os parabéns ao Sr. Vigário Geral da Diocese, que, nesse dia, completou 69 anos de vida.


Que o Imaculado Coração de Maria a todos proteja e abençoe.

Inauguração do restauro do Adro da Igreja Paroquial

No dia 30 de Agosto, pelas 11.00h, na presença da Ex.ma Sra. Presidente da Câmara Municipal de Castro Daire, o Sr. Cón. Joaquim Dias Rebelo, Vigário Geral da Diocese de Lamego descerrou uma placa comemorativa das obras de recuperação do Adro da Igreja Paroquial.

As obras decorreram ao longo dos últimos dois meses. Além do calcetamento do Adro da Igreja, procedeu-se à instalação de iluminação exterior e à inclusão de um sistema de drenagem de águas, pois o adro já está abaixo do nível da rua.

As obras de recuperação foram possíveis graças à colaboração da Câmara Municipal de Castro Daire, a quem agradeço, pessoalmente, toda a ajuda concedida.

Uma palavra de especial gratidão merece também o concelho económico, por todo o esforço posto em que tudo decorresse da melhor maneira.